Doenças Archives - Preparação Final https://preparacaofinal.com/tag/doencas/ Preparação Final Tue, 17 Sep 2024 19:34:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://preparacaofinal.com/wp-content/uploads/2024/09/cropped-ANJOS-32x32.png Doenças Archives - Preparação Final https://preparacaofinal.com/tag/doencas/ 32 32 Crianças e Idosos: Os Mais Vulneráveis à Poluição do Ar em Períodos de Secura e Queimadas https://preparacaofinal.com/criancas-e-idosos-os-mais-vulneraveis-a-poluicao-do-ar-em-periodos-de-secura-e-queimadas/ https://preparacaofinal.com/criancas-e-idosos-os-mais-vulneraveis-a-poluicao-do-ar-em-periodos-de-secura-e-queimadas/#respond Wed, 18 Sep 2024 11:00:00 +0000 https://preparacaofinal.com.br/?p=20042 As queimadas que ocorrem em diversas regiões do Brasil estão se tornando uma ameaça crescente à saúde pública. A fumaça gerada por esses incêndios florestais libera substâncias tóxicas que, quando inaladas, podem causar desde irritações leves nos olhos e no sistema respiratório até o agravamento de doenças crônicas, como asma e bronquite. O Impacto da…

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As queimadas que ocorrem em diversas regiões do Brasil estão se tornando uma ameaça crescente à saúde pública. A fumaça gerada por esses incêndios florestais libera substâncias tóxicas que, quando inaladas, podem causar desde irritações leves nos olhos e no sistema respiratório até o agravamento de doenças crônicas, como asma e bronquite.

O Impacto da Poluição nas Crianças e Idosos

Em uma entrevista concedida à CNN no último domingo (15), o patologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, destacou os riscos que a crise ambiental representa, especialmente para os grupos mais vulneráveis da população: crianças e idosos. Segundo o especialista, esses grupos são os mais afetados pelos efeitos nocivos da poluição, principalmente durante períodos de clima seco e ondas de calor, como ocorre em São Paulo.

Saldiva explicou que a poluição do ar afeta de maneira mais severa crianças e idosos devido às particularidades do sistema imunológico desses grupos. O sistema respiratório das crianças ainda está em desenvolvimento, enquanto nos idosos, a função pulmonar pode estar comprometida, o que agrava os efeitos da exposição a substâncias tóxicas presentes no ar poluído.

Cuidados Especiais para as Crianças

As crianças requerem cuidados redobrados, de acordo com o especialista. Ele recomenda que os pais fiquem atentos a sinais como febre e secreção nasal amarelada, que podem indicar complicações em quadros respiratórios. Além disso, em situações de poluição elevada, é aconselhável evitar que as crianças participem de atividades ao ar livre, especialmente em áreas próximas a queimadas ou com altos índices de poluição atmosférica.

O professor também enfatiza a importância de ambientes internos bem ventilados e a utilização de umidificadores, que ajudam a minimizar os efeitos do ar seco e da poluição.

Proteção dos Idosos em Ambientes Poluídos

Para os idosos, a recomendação é ainda mais cautelosa. Saldiva orienta que essa parcela da população evite sair de casa em dias de clima seco e com altos níveis de poluentes no ar, a fim de prevenir o agravamento de condições respiratórias preexistentes, como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e asma.

Caso os idosos precisem sair, o uso de máscaras é fortemente recomendado, pois ajuda a filtrar as partículas poluentes, reduzindo a inalação de substâncias nocivas. Além disso, manter um controle rigoroso de doenças crônicas e realizar consultas médicas regulares são medidas fundamentais para evitar complicações mais graves, como o desenvolvimento de pneumonia, que é uma das maiores ameaças à saúde respiratória em idosos expostos à poluição.

O Perigo das Queimadas

As queimadas, frequentes em diversas regiões do país, agravam ainda mais a situação da poluição do ar. A fumaça desses incêndios contém gases tóxicos e partículas finas que podem viajar por grandes distâncias, afetando a qualidade do ar em áreas urbanas e rurais. Essa exposição prolongada pode levar ao aumento de internações hospitalares devido a complicações respiratórias, principalmente entre os grupos de risco, como crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes.

A poluição do ar causada por queimadas e períodos de clima seco representa um risco significativo para a saúde de crianças e idosos. Esses grupos são especialmente vulneráveis e exigem cuidados preventivos para minimizar os efeitos adversos. O acompanhamento médico, o uso de máscaras e a atenção aos sinais de agravamento das doenças respiratórias são essenciais para proteger a saúde desses indivíduos em tempos de poluição elevada.

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Aumento de Casos de Meningite em Nova Iguaçu: Ratos Infectados Levam a Alerta de Saúde https://preparacaofinal.com/aumento-de-casos-de-meningite-em-nova-iguacu-ratos-infectados-levam-a-alerta-de-saude/ https://preparacaofinal.com/aumento-de-casos-de-meningite-em-nova-iguacu-ratos-infectados-levam-a-alerta-de-saude/#respond Wed, 11 Sep 2024 01:02:50 +0000 https://preparacaofinal.com.br/?p=19442 Autoridades de saúde em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, emitiram um alerta após a descoberta de ratos infectados que podem estar ligados ao aumento de casos de meningite na região. A situação preocupa, pois o número de casos da doença tem crescido, e os roedores são apontados como possíveis vetores de transmissão. O Surto de…

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Autoridades de saúde em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, emitiram um alerta após a descoberta de ratos infectados que podem estar ligados ao aumento de casos de meningite na região. A situação preocupa, pois o número de casos da doença tem crescido, e os roedores são apontados como possíveis vetores de transmissão.

O Surto de Meningite em Nova Iguaçu

Nas últimas semanas, o município de Nova Iguaçu tem registrado um aumento significativo nos casos de meningite. A doença, que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos, atinge as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, causando inflamação. Quando não tratada adequadamente, a meningite pode resultar em graves complicações, como danos neurológicos permanentes e, em alguns casos, levar à morte.

A descoberta de ratos infectados na região levantou a possibilidade de que os animais estejam desempenhando um papel na disseminação da doença. Isso ocorre porque os roedores podem ser portadores de bactérias, como o Leptospira, que são responsáveis pela leptospirose, e, embora não sejam diretamente ligados à meningite bacteriana, o aumento do número de roedores em áreas urbanas pode agravar as condições de saúde pública e contribuir indiretamente para a disseminação de doenças.

Meningite: Causas, Sintomas e Formas de Transmissão

A meningite pode ser causada por diversos agentes patogênicos, sendo os mais comuns:

  • Meningite bacteriana: Causada por bactérias como Neisseria meningitidis (meningococo) ou Streptococcus pneumoniae (pneumococo). Essa forma é a mais grave e pode causar surtos em comunidades fechadas ou densamente povoadas.
  • Meningite viral: Embora menos grave que a bacteriana, ainda pode ser perigosa e se espalha facilmente em áreas com baixa higiene e grande concentração populacional.
  • Meningite fúngica: Mais rara, mas afeta principalmente pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.

Os sintomas da meningite incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e, em casos graves, convulsões e perda de consciência. A doença pode evoluir rapidamente, por isso, o diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para a recuperação.

A transmissão da meningite ocorre principalmente através de gotículas respiratórias expelidas pela tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada. Em alguns casos, como no contato com animais infectados ou em condições precárias de saneamento, a exposição a patógenos pode aumentar o risco de infecções que, indiretamente, contribuem para a proliferação da doença.

A Relação entre Roedores e Doenças

A presença de ratos em áreas urbanas é um problema de saúde pública frequente, principalmente em regiões onde o saneamento básico é insuficiente. Os roedores são conhecidos por disseminar uma série de doenças, muitas das quais podem ser fatais para os seres humanos. Entre as principais enfermidades transmitidas por ratos, destacam-se:

  • Leptospirose: Causada pela bactéria Leptospira, que é eliminada pela urina dos roedores. A doença pode levar a complicações graves, como insuficiência renal e hemorragias.
  • Hantavirose: Transmitida pela inalação de partículas de fezes ou urina secas dos roedores. A doença pode afetar os pulmões e causar insuficiência respiratória.
  • Salmonelose: Uma infecção bacteriana que pode ser transmitida por alimentos contaminados por fezes de ratos.

Embora a meningite bacteriana não seja diretamente transmitida por roedores, a presença de ratos em ambientes urbanos pode indicar condições precárias de higiene e saneamento, o que facilita a propagação de várias doenças, incluindo aquelas que comprometem o sistema imunológico e aumentam o risco de infecções graves, como a meningite.

Ações de Controle e Prevenção em Nova Iguaçu

Diante do aumento dos casos de meningite e da descoberta de ratos infectados, as autoridades de Nova Iguaçu estão implementando uma série de medidas para controlar a situação. Entre as ações emergenciais estão:

  1. Campanhas de conscientização: A população está sendo orientada a adotar medidas de higiene e prevenção, como o uso de máscaras em locais fechados e a lavagem frequente das mãos, para evitar a transmissão da meningite.
  2. Combate aos roedores: A prefeitura intensificou as ações de controle de pragas, com foco na eliminação de focos de ratos em áreas residenciais e comerciais. A limpeza de terrenos baldios e a desobstrução de bueiros estão entre as principais medidas adotadas.
  3. Vacinação: A campanha de vacinação contra a meningite foi ampliada, priorizando grupos de risco, como crianças, idosos e profissionais de saúde. A imunização é uma das formas mais eficazes de prevenir a meningite bacteriana.
  4. Melhoria no saneamento: Paralelamente às ações emergenciais, a prefeitura de Nova Iguaçu está promovendo melhorias no sistema de saneamento básico, com a meta de reduzir a proliferação de ratos e outros vetores de doenças.

A Importância da Vacinação e da Conscientização

A vacinação contra a meningite é uma das medidas preventivas mais eficazes, especialmente para as formas bacterianas da doença. No Brasil, a vacina contra o meningococo C é oferecida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças, adolescentes e alguns grupos de risco. Em surtos como o que está acontecendo em Nova Iguaçu, é fundamental que a população esteja imunizada, pois isso ajuda a interromper a cadeia de transmissão.

Além da vacinação, a conscientização sobre os sintomas da meningite é crucial. Identificar os sinais da doença precocemente e buscar atendimento médico imediato pode salvar vidas, já que a meningite pode evoluir rapidamente.

Perspectivas Futuras

A situação em Nova Iguaçu reflete um problema mais amplo enfrentado por muitas cidades brasileiras: o aumento de doenças causadas por condições de saneamento inadequadas e a presença de roedores em áreas urbanas. O crescimento desordenado das cidades, aliado à falta de infraestrutura de saneamento e controle de pragas, favorece o aparecimento de surtos como o da meningite.

A longo prazo, é necessário que as autoridades invistam em melhorias no saneamento básico, educação em saúde pública e programas de controle de roedores para prevenir novos surtos de meningite e outras doenças relacionadas. Além disso, a vigilância epidemiológica constante é essencial para detectar e responder rapidamente a quaisquer sinais de novos surtos.

Conclusão

A descoberta de ratos infectados em Nova Iguaçu acende um alerta importante para a saúde pública da região, especialmente em um momento em que o número de casos de meningite está em ascensão. As autoridades estão tomando medidas para controlar a disseminação da doença, mas o sucesso dessas iniciativas depende também da colaboração da população.

Adotar hábitos de higiene, buscar a vacinação e denunciar focos de roedores são ações essenciais para controlar o surto. A situação em Nova Iguaçu é um lembrete da importância de se investir em saneamento e infraestrutura para garantir que surtos como este não se tornem recorrentes em áreas urbanas.

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Congo Recebe Primeiras Vacinas para Combate à Mpox em Esforço Internacional https://preparacaofinal.com/congo-recebe-primeiras-vacinas-para-combate-a-mpox-em-esforco-internacional/ https://preparacaofinal.com/congo-recebe-primeiras-vacinas-para-combate-a-mpox-em-esforco-internacional/#respond Tue, 10 Sep 2024 23:54:05 +0000 https://preparacaofinal.com.br/?p=19422 A República Democrática do Congo recebeu seu primeiro lote de vacinas contra a mpox, uma medida importante no combate ao avanço da doença no país. A vacina, que visa proteger a população e conter novos surtos, foi enviada como parte de uma iniciativa global para apoiar os países mais afetados pela doença. Entrega das Vacinas…

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A República Democrática do Congo recebeu seu primeiro lote de vacinas contra a mpox, uma medida importante no combate ao avanço da doença no país. A vacina, que visa proteger a população e conter novos surtos, foi enviada como parte de uma iniciativa global para apoiar os países mais afetados pela doença.

Entrega das Vacinas

A chegada das vacinas ao Congo é um marco significativo, já que o país tem enfrentado dificuldades em controlar a disseminação do vírus da mpox, especialmente em áreas mais vulneráveis e de difícil acesso. A distribuição das doses será feita prioritariamente para profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato direto com infectados, considerados os grupos de maior risco.

Segundo as autoridades de saúde congolesas, a vacinação em massa será uma etapa fundamental para diminuir o impacto da doença, que historicamente tem afetado a região, e para prevenir novos surtos que possam se espalhar para outras áreas.

Apoio Internacional

A iniciativa de fornecer vacinas ao Congo é parte de um esforço conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de outras organizações internacionais, que têm trabalhado para garantir que países de baixa e média renda também tenham acesso às vacinas contra a mpox.

A OMS tem enfatizado a importância de uma distribuição justa e equitativa das vacinas, especialmente em nações onde a doença é endêmica. O Congo, que tem registrado casos de mpox há décadas, enfrenta desafios adicionais relacionados ao sistema de saúde sobrecarregado e à infraestrutura limitada.

A Importância da Vacinação

A mpox, que é causada por um vírus da família da varíola, provoca sintomas como febre, dores musculares e lesões na pele. Embora geralmente menos grave do que a varíola humana, a doença pode levar a complicações, especialmente em pessoas imunossuprimidas ou com comorbidades.

A vacinação é vista como a melhor estratégia para controlar o avanço da mpox, juntamente com medidas de saúde pública, como a conscientização sobre a transmissão do vírus e o isolamento de casos suspeitos.

Próximos Passos

Com o início da vacinação, as autoridades de saúde congolesas esperam reduzir significativamente o número de novos casos e evitar surtos em massa. A campanha de imunização deve se expandir gradualmente para cobrir outras áreas do país, à medida que mais vacinas forem disponibilizadas.

O apoio internacional continuará sendo essencial para garantir que as vacinas cheguem a todas as regiões afetadas, permitindo que o Congo e outros países da África combatam de maneira eficaz a disseminação da mpox.

Mpox- Vírus

A mpox, anteriormente chamada de varíola dos macacos, é uma doença causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus, o mesmo grupo que inclui o vírus da varíola humana. Embora o nome original tenha sugerido que a doença estivesse ligada exclusivamente a macacos, o vírus na verdade circula principalmente em roedores selvagens, e os macacos são apenas hospedeiros acidentais.

Histórico da Mpox

A mpox foi identificada pela primeira vez em 1958, após surtos da doença em colônias de macacos mantidas para pesquisa. O primeiro caso humano foi registrado em 1970, na República Democrática do Congo, em uma região que ainda hoje registra a maioria dos casos.

Até recentemente, a doença era considerada endêmica apenas em certas regiões da África Central e Ocidental. No entanto, a partir de 2022, houve um aumento inesperado de casos em várias partes do mundo, incluindo Europa, Américas e outras regiões, o que acendeu um alerta global sobre a necessidade de controlar novos surtos.

Como Ocorre a Transmissão

A transmissão da mpox pode ocorrer de duas formas: de animal para humano e de humano para humano. O contato com animais infectados, como roedores ou macacos, pode transmitir o vírus através de mordidas, arranhões ou manipulação inadequada de carne de caça. Já a transmissão entre humanos ocorre principalmente por contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada, especialmente por:

  • Contato direto com lesões na pele.
  • Secreções respiratórias (como gotículas ao falar, tossir ou espirrar).
  • Objetos contaminados, como roupas, roupas de cama ou toalhas.

O período de incubação da mpox pode variar entre 5 a 21 dias, e o paciente pode começar a apresentar sintomas dentro desse intervalo.

Sintomas da Mpox

Os sintomas da mpox são semelhantes, mas geralmente menos graves, do que os da varíola humana. Os sinais iniciais incluem:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Fadiga
  • Inchaço dos gânglios linfáticos (linfadenopatia)

Posteriormente, aparecem lesões cutâneas que podem se desenvolver em várias partes do corpo, como rosto, mãos, pés, boca e genitais. Essas lesões passam por diferentes estágios, desde manchas vermelhas até pústulas e crostas, antes de cicatrizarem completamente.

A maioria dos casos é leve e se resolve sem a necessidade de tratamento específico, mas complicações podem ocorrer, principalmente em crianças, gestantes e pessoas imunossuprimidas.

Tratamento e Prevenção

Embora não exista um tratamento específico aprovado para a mpox, alguns antivirais usados contra a varíola humana, como o tecovirimat, têm sido utilizados com sucesso em alguns casos. O tratamento geralmente é sintomático, focando em aliviar os sintomas e prevenir infecções secundárias.

A vacina contra a varíola mostrou ser eficaz também na prevenção da mpox, uma vez que os vírus são semelhantes. Após o surto de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a vacinação para pessoas em risco elevado, como profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato direto com infectados.

Para prevenir a disseminação da doença, as medidas incluem:

  • Evitar o contato com animais infectados ou mortos.
  • Isolamento de pessoas infectadas até que todas as lesões cutâneas estejam cicatrizadas.
  • Uso de máscaras e equipamentos de proteção por profissionais de saúde.
  • Higiene rigorosa, como lavar as mãos frequentemente e desinfetar objetos e superfícies.

Situação Atual e Vigilância

Desde o surto global em 2022, as autoridades de saúde de vários países, incluindo o Brasil, têm monitorado de perto a disseminação do vírus. Campanhas de conscientização, monitoramento e vacinação têm sido fundamentais para conter novos casos.

O número crescente de infecções fora da África destaca a necessidade de uma resposta coordenada globalmente, tanto na contenção de surtos quanto no desenvolvimento de tratamentos e vacinas eficazes.

Conclusão

A mpox é uma doença que, embora geralmente leve, pode se tornar séria em determinadas populações. A vigilância contínua, a prevenção e o tratamento eficaz são cruciais para evitar que a doença se espalhe, especialmente em áreas onde a transmissão é mais intensa. O aumento de casos no Brasil em 2024 reforça a necessidade de medidas preventivas e de conscientização para evitar novas ondas de infecções.

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Brasil Ultrapassa Mil Casos de Mpox em 2024 https://preparacaofinal.com/brasil-ultrapassa-mil-casos-de-mpox-em-2024/ https://preparacaofinal.com/brasil-ultrapassa-mil-casos-de-mpox-em-2024/#respond Tue, 10 Sep 2024 23:44:35 +0000 https://preparacaofinal.com.br/?p=19417 O Brasil ultrapassou a marca de mil casos de mpox em 2024, conforme informações divulgadas pelas autoridades de saúde. A doença, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, continua a preocupar especialistas em saúde pública devido ao aumento constante do número de infectados. Crescimento dos Casos Até o momento, o país registrou mais de 1.000 casos…

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O Brasil ultrapassou a marca de mil casos de mpox em 2024, conforme informações divulgadas pelas autoridades de saúde. A doença, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, continua a preocupar especialistas em saúde pública devido ao aumento constante do número de infectados.

Crescimento dos Casos

Até o momento, o país registrou mais de 1.000 casos confirmados da doença, espalhados por diversas regiões. A mpox, que é causada pelo vírus da varíola dos macacos, já havia se tornado uma preocupação global em 2022, quando surtos ocorreram em várias partes do mundo. No Brasil, o avanço da doença tem chamado a atenção, levando autoridades a intensificarem as campanhas de conscientização e prevenção.

Sintomas e Transmissão

A mpox é caracterizada por sintomas como febre, dores musculares, fadiga e lesões na pele, que podem se espalhar por várias partes do corpo. A transmissão ocorre principalmente por contato próximo com uma pessoa infectada, seja por secreções respiratórias, contato direto com as lesões cutâneas ou pelo uso compartilhado de objetos contaminados.

Os especialistas alertam que a doença, embora geralmente menos grave do que a varíola humana, pode causar complicações em alguns casos, especialmente em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.

Ações de Controle e Prevenção

Diante do aumento dos casos, as autoridades de saúde têm intensificado as ações de vigilância e controle da mpox. Entre as medidas estão o reforço das orientações sobre higiene e a importância de evitar o contato com pessoas infectadas. Além disso, campanhas de vacinação têm sido conduzidas em grupos de maior risco, com o objetivo de controlar a disseminação do vírus.

O Ministério da Saúde segue monitorando a situação e recomenda que a população fique atenta aos sinais da doença e busque atendimento médico caso apresente sintomas.

Situação Global

O aumento dos casos de mpox no Brasil reflete uma tendência global de elevação das infecções. Países ao redor do mundo continuam a lidar com surtos ocasionais da doença, o que reforça a importância de medidas preventivas e da colaboração internacional para conter a propagação do vírus.

A mpox, anteriormente chamada de varíola dos macacos, é uma doença causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus, o mesmo grupo que inclui o vírus da varíola

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